Nós nos tornamos especialistas naquilo que praticamos. Dentre as tantas definições de praticar temos: exercitar, executar regularmente, adestrar, treinar.
Os atletas de alta performance, todos, independente do seu esporte, se forjaram com muito suor, treino e prática. Quem nunca ouviu que “prática leva a perfeição”?
Todos conhecem o Lucas Moura, jogador da Seleção Brasileira de Futebol e hoje, joga no Tottenham, da Inglaterra. Resumindo, o Lucas chegou à base do Corinthians aos 10 anos de idade; aos 18 estreou como profissional e já foi convocado, ao lado de Neymar e Ganso, para a Seleção Sub-20; aos 20 foi para o Paris Saint-Germain. Hoje, o atacante defende as cores do Clube inglês.
Em uma das suas primeiras entrevistas, ainda quando jogava no PSG, uma repórter francesa perguntou se ele se achava um cara de sorte. Por óbvio que ele respondeu que não. Não tem a ver com sorte, tem a ver com começar cedo, tem a ver com treinar duro, tem a ver com dedicação, com ser o primeiro a chegar e o último a sair de campo, depois do treino. Tem a ver com praticar.
Outro exemplo de treino e dedicação, também do esporte, é o nadador norte-americano, Michael Phelps. Quando jovem ele foi diagnosticado com Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade. Por influência das suas irmãs, também nadadoras, começou a nadar aos sete anos. Aos 10, já bateu o recorde norte-americano para a sua idade. A medida que ia crescendo, ia quebrando recordes para sua idade. Aos 15 anos se classificou para as Olimpíadas de 2000, em Sydney. O final da história, todos conhecemos: Michael Phelps: ganhou 23 medalhas de ouro, três de prata e duas de bronze. Foi sorte?
Como podemos notar nos dois exemplos acima, nós nos tornamos muito bons naquilo que praticamos, nos tornamos especialistas. Então, vou fazer a pergunta de novo: O que você tem praticado em sua vida?
Você tem praticado a alegria na sua vida? Você tem praticado a harmonia na sua casa, a paciência com sua esposa/esposo e seus filhos? Você tem praticado a felicidade?
Ou você pratica a reclamação? Porque se reclama de tudo, você vai ficar tão bom nisso que vai virar um especialista em reclamação. Vai reclamar de tudo, vai achar defeito em tudo, até onde não há defeito. Uma pessoa comum não vai, mas você, como especialista que se tornou, vai encontrar defeito.
Você pratica a raiva? Porque se você pratica, o acontecimento mais trivial e corriqueiro do dia, vai te deixar furioso, afinal, você é um expert em ter raiva.
Então, lá vai um conselho: já que é uma questão de prática, já que é uma questão de treino, vamos praticar coisas boas. Vamos praticar o amor, vamos praticar a empatia. Em tempos de pandemia, vamos praticar a solidariedade, a compaixão, o cuidado com os outros. Pratiquemos a AMOR.
“Té mais”.
Sadraque Nóbrega é Advogado, Publicitário e Coach
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