Em Gurupi, todas as 15 Unidades de Saúde da Família possuem doses do imunizante contra a Covid-19 disponíveis para crianças e adultos.  No entanto, a procura está baixa e os casos da doença aumentaram em todo o país nestes últimos dois meses. De janeiro para fevereiro o número de casos quase dobrou em Gurupi, segundo dados do E-Sus Notifica, foram 292 casos registrados em janeiro e neste mês de fevereiro do dia primeiro até o último dia 27 já são 522 casos.

O coordenador de epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Gurupi (Semus), Halex Cavalvante, avalia que esses aumentos podem fazer parte dos ciclos de picos da doença e também a maior circulação de pessoas. ” O Covid não acabou, ele tem picos e a melhor maneira de se proteger é a prevenção, usar máscaras nos locais que são mais fechados, que tenham mais pessoas, higienizar as mãos com frequência, são cuidados que vão nos ajudar também na redução dos números de casos”, destacou.

Mesmo com o fim da emergência sanitária declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em maio de 2023, a Covid ainda mata, principalmente as pessoas mais suscetíveis, por isso a Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, orienta a população a procurar os postos de saúde e atualizar a caderneta de vacinação

“Nós temos vacinas disponíveis para crianças a partir de seis meses de idade, que é a pfizer baby, podem tomar crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, precisam tomar três doses do imunizante Pfizer Baby, para as crianças de 5 a 11 anos, tem a Pfizer pediátrica e a bivalente para maiores de 12 anos e adultos”.

Para as crianças a partir de 6 meses de idade, a recomendação do Ministério da Saúde (MS) é tomar 3 doses, com intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda dose e 56 dias entre a segunda e a terceira dose. A recomendação é receber a primeira dose aos 6 meses, a segunda aos 7 meses e a terceira aos 9 meses de idade. Já para as crianças de 5 a 11 anos de idade, a recomendação é tomar duas doses com intervalo de 8 semanas.

Ainda segundo o MS devem receber uma dose da vacina bivalente a cada seis meses as pessoas de 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas que receberam uma última dose da vacina monovalente ou bivalente há mais de seis meses, independentemente do número e tipo de dose já realizada. Indivíduos que integram outros grupos prioritários realizarão a dose da vacina bivalente anualmente.

Para aqueles que não integram nenhum grupo prioritário, quem tomou duas doses da monovalente, pode procurar a Unidade de Saúde mais próxima e tomar a dose da bivalente.

O médico João Carlos, que atende na Unidade de Saúde da Família do Setor Casego ressalta que “os cuidados para evitar a disseminação do vírus são aqueles que sempre orientamos: lavagem das mãos, utilizar álcool em gel, sempre que possível usar máscara e evitar lugares aglomerados e claro, a vacina é fundamental para reduzir os riscos de contágio e fortalecer o sistema imunológico das pessoas”.