Com a temática ‘Valorização do Trabalho e Trabalhador’, acontece de 25 a 29 de abril, a Semana de Humanização do Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (HMDR). O tema é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH) e tem como objetivo reconhecer as ações no Sistema Único de Saúde (SUS), dar reconhecimento ao trabalhador e desenvolver estratégias que valorizem e promovam sua saúde.
Durante a semana de humanização do HMDR serão realizadas algumas ações voltadas ao trabalhador, dentro na unidade. Dentre as ações estão o projeto ‘Cartas de Esperança’, que consiste em palavras de amor e carinho escritas por usuários do SUS, que estiveram internados na unidade e são destinadas aos profissionais que os acompanharam durante a internação.
Para Millena Uchôa, Coordenadora da Equipe Matricial de Humanização do HMDR, “somos referência no matriciamento da Política Nacional de Humanização (PNH), que tem como foco principal a efetivação dos princípios e diretrizes do SUS. Sendo uma política transversal, buscando qualificar os modos de atenção a saúde com a valorização dos diferentes sujeitos: trabalhadores, usuários e gestores” enfatiza.
Uchôa destaca ainda que “o tema principal a ‘Valorização do Trabalho e Trabalhador’ é uma das diretrizes da PNH, sendo indispensável essa valorização e é necessário muito diálogo e uma horizontalidade entre os sujeitos e sobretudo a melhoria nos processos de trabalho” finaliza.
A Semana Nacional de Humanização visa reconhecer as ações e memórias do SUS que dão certo, através de resultados positivos aos usuários, reconhecendo o trabalho dos profissionais.
Política Nacional de Humanização (PNH)
Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) busca pôr em prática os princípios e diretrizes do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar, estimulando a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si.