Adolescentes da Unidade de Semiliberdade Masculina de Palmas participam de roda de conversa sobre valorização da vida
A ação integra a Campanha Setembro Amarelo e contou com a participação de servidores, adolescente e familiares
A ação integra a Campanha Setembro Amarelo e contou com a participação de servidores, adolescente e familiares
“Eu já pensei em suicídio, mas o apoio psicólogo me ajudou bastante e, agora, a palestra me incentivou a ver que tem momentos bons e ruins, mas que é preciso pedir ajuda, por isso estou mais tranquilo”, disse P.H.B.C., que, durante uma dinâmica referente ao Setembro Amarelo, pegou uma frase motivadora sobre esses momentos enfrentados, mas que podem ser superados com busca de ajuda.
Essas frases motivacionais distribuídas aos participantes fizeram parte da roda de conversa promovida na Unidade de Semiliberdade Masculina (USLM) de Palmas pela Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) na última sexta-feira.
Os participantes, dentre eles, servidores, adolescente e familiares assistiram a um filme sobre o valor da semeadura que gera perspectivas de vida, debateram sobre os impactos positivos do acolhimento, valorização à vida e possibilidades de mudanças, além de um momento de compartilhamento e acolhimento, com um coffee break oferecido às famílias no final da ação.
O Agente Especialista Socioeducativo – Psicólogo, Vanilson Pereira da Silva, trouxe um debate sobre qualidade de vida, causas sobre adoecimento mental, avaliando a importância do tema para adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. “Trabalhar a medida socioeducativa vai muito além das questões de justiça. Os adolescentes precisam ampliar o escopo de reflexão e falar sobre saúde mental que engloba desde a reinserção deles na sociedade, bem como o modo de lidar com questões individuais que possivelmente estão atreladas ao ato infracional e se estendem ao estado emocional deles”, pontuou o psicólogo.
O chefe da USLM de Palmas, Júlio Cesar Guedes, chamou a atenção para temas que humanizam cada vez mais a medida socioeducativa. “O trabalho humanizado, sem dúvida, extrai o melhor do ser humano e isso não é diferente entre os socioeducandos, pois gera um esforço contínuo por todos que estão envolvidos neste processo de reinserção social em trazer debates que vão ao encontro das necessidades psicológicas dos adolescentes, ajudando-os a ver nossas possibilidades e trilhar novos caminhos”, destacou.